A Copel atingiu um volume de 13.376 GWh em vendas de energia no primeiro trimestre do ano, representando crescimento de 7,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O montante consolidado é composto pelas operações nas áreas de Distribuição, Geração, Transmissão, Comercialização e dos Complexos Eólicos, divulgou a companhia em comunicado ao mercado na última quinta-feira (30).

O mercado fio da Copel D apresentou leve incremento de 0,6% no consumo de energia no período, resultado que a concessionária atribui principalmente ao aumento de 4,3% na demanda do mercado livre, influenciado pelo bom desempenho da produção industrial do Paraná, que avançou 3,1% no acumulado do ano até fevereiro, com a fabricação de produtos alimentícios e de borracha e material plástico puxando o índice.

A variação foi parcialmente compensada pela queda de 1,2% no consumo do mercado cativo, devido a elevada base de comparação verificada no ano anterior, quando as temperaturas médias registraram valores mais altos, principalmente para o mês de janeiro.  Por sua vez o fornecimento de energia elétrica cresceu 4,2% nos três primeiros meses do ano.

A venda de energia para o mercado cativo totalizou 5.180 GWh, recuo de 1,2%, como consequência da migração de clientes industriais para o ACL e do menor consumo na classe comercial, parcialmente compensado pelo crescimento de 1,3% na demanda das residências. O destaque fica para a elevada base de comparação, em função da média de temperaturas mais altas registradas no primeiro trimestre do ano anterior, que também influenciou no desempenho do mercado cativo

A classe residencial consumiu 2.023 GWh até março, acréscimo de 1,3% em reflexo do aumento de 2,1% no número de clientes, parcialmente compensados pela retração de 0,8% do consumo médio mensal de 175 kWh/mês. O segmento representa 39,1% do consumo do mercado cativo, totalizando 3.850.721 consumidores.

Já a indústria contabilizou queda de 9,4%, movimentando 596 GWh em função da migração de clientes para o mercado livre, os quais representariam o consumo médio de aproximadamente 77 GWh no trimestre, chegando a 11,5% da demanda do ACR, com 71.586 consumidores.

A atividade comercial teve redução de 4,2%, puxado pela queda no consumo do segmento de construção de edifícios, como também das atividades artísticas, criativas e de espetáculos e da produção florestal, resultado parcialmente compensado pelo desempenho positivo nas atividades de comércio atacadista.

Por sua vez a classe rural contou com aumento de 4,5%, chegando a 695 GWh consumidos. As outras classificações, como poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e consumo próprio totalizaram 623 GWh, variação negativa de 0,5%. Em conjunto, essas classes representaram 12% do consumo do mercado cativo, com 58.870 consumidores.