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Com os dados consolidados de 2019, a Vestas se tornou o primeiro fabricante de turbina eólica a instalar mais de 10 GW de capacidade em um único ano. De acordo com levantamento da consultoria Wood Mackenzie, a fabricante dinamarquesa somou 11,3 GW conectados à rede em todo o mundo, um aumento de 1,5 GW ante o ano anterior. O resultado foi alcançado com a presença em mais de 35 mercados.
Segundo a Wood Mackenzie, as instalações da empresa na região das Américas contribuíram com mais de 50% da capacidade pela primeira vez. Os avanços foram registrados nos EUA, México e Argentina.
Já a Siemens Gamesa (SGRE) subiu para a segunda posição em decorrência de seu domínio no mercado offshore de 1,9 GW no Reino Unido e alcançando mais de 1 GW de instalações onshore nos EUA e na Espanha. Em seguida aparece a GE com projetos em 24 mercados, sendo alguns destes as primeiras instalações de turbinas como na Grécia, Omã, Jordânia, Cazaquistão e Chile atingindo 8,7 GW. O aumento ficou em 60% ante 2018.
Somados os três primeiros mais a Goldwind e Envision, que compõem os cinco primeiros, aumentaram sua participação de mercado combinada em 10% em relação a dois anos atrás, capturando 68% da capacidade global, aponta Shashi Barla, analista principal da Wood Mackenzie.
A MingYang aumentou sua participação de mercado em quase três pontos percentuais. A empresa dobrou as instalações na China para 4,4 GW, incluindo uma atividade offshore recorde de mais de 500 MW impulsionada por projetos em Guangdong. Outro fator de destaque naquele mercado é que as restrições de fornecimento dos três grandes fabricantes chineses da China permitiram que empresas de nível II por lá, como Windey e CRRC, aparecessem de surpresa entre os 15 primeiros do ranking mundial. Apesar de serem mais da metade dos 15 maiores, a China reportou apenas 0,6 GW de capacidade de turbinas eólicas exportadas, ou seja, revela que a produção é basicamente dedicada à demanda interna.
Segundo análise da consultoria, apesar de uma perspectiva saudável para a cadeia de suprimentos de turbinas eólicas na próxima década, o coronavírus apresenta obstáculos de curto prazo para os fabricantes. Além da China, Índia e Espanha, terão um impacto negativo na participação de mercado em 2020. Isso se deve principalmente às medidas de bloqueio implantado como forma de enfrentamento à covid-19, que obstruíram as instalações de fabricação nesses países.