A Taesa reportou um lucro líquido de R$ 512,5 milhões, considerando o consolidado e suas participações, um aumento de 47,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. No consolidado apenas os ganhos somaram R$ 364,2 milhões, expansão de 128,2%. O resultado ebitda regulatório somou R$ 409,1 milhões e R$ 312,7 milhões, respectivamente. As margens ficaram em 84,9% e 83,9%, recuou de pouco menos de 2 pontos porcentuais.
A receita líquida na base IFRS da empresa somou R$ 1 bilhão, aumento de 154,4% no consolidado e participações, somente no consolidado o aumento foi expressivo, mas menor, de 101,7%, para R$ 690,4 milhões. No regulatório a receita apresentou crescimentos de 2,8% no consolidado e de 5,6% com as participações.
Em termos de desempenho operacional a Taesa apurou taxa de disponibilidade de 99,98% de seus ativos, aumento ante os 99,90% de 2019 e o mais alto índice desde 2015.
Na base regulatória o investimento da companhia somou R$ 1,5 bilhão e na base IFRS esse valor aumenta para R$ 2,1 bilhões. A transmissora ressaltou em seu release de resultados que foi afetada pela pandemia de covid-19, mas que apesar das incertezas continua comprometida em investir no seu crescimento. A previsão é de entregar os 7 empreendimentos em construção, cujos investimentos somam R$ 3,3 bilhões (considerando apenas a parcela da Taesa). Nos três primeiros meses do ano os investimentos somente nesses projetos somaram R$ 331,5 milhões, contra R$ 82,1 milhões investidos no mesmo período de 2019.
A empresa encerrou o trimestre com uma dívida líquida consolidada de R$ 4 bilhões e de R$ 4,6 bilhões quando se inclui as participações da transmissora. Os aumentos foram de 70,3% e de 68,9%, respectivamente quando comparados ao fechamento de março de 2019. A alavancagem ficou em 3 vezes a relação entre a dívida líquida sobre o ebitda ante 1,7x do ano passado.