O Grupo Sabará recebeu da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) o Selo de Uso de Energia Renovável pela fábrica de Clorito de Sódio localizada em Santa Bárbara d’Oeste (SP), certificando-a que toda energia consumida pela unidade está lastreada e foi gerada por fontes renováveis provenientes do mercado livre, tais como eólica, solar, e de pequenas centrais hidrelétricas e de biomassa.
No ano passado, as operações das três das unidades de negócio do grupo (Concepta Ingredients, Sabará Químicos e Ingredientes e BioE), adquiriram energia de fonte renovável suficiente para suprir 100% de seu consumo. “Trabalhamos com base nos princípios da economia circular, que tem como fundamento o melhor aproveitamento dos recursos naturais, evitando desperdícios e descartes”, comenta Ulisses Sabará, sócio-diretor do Grupo.
A companhia também se coloca como a primeira indústria do setor químico da América Latina a emitir títulos verdes, sendo pioneira no setor químico do país a conseguir atender aos “critérios verdes”, que permitirão acesso a capital para projetos ambientais. Foram R$ 20 milhões captados em títulos conhecidos como green bonds, instrumentos oferecidos pelo mercado de capitais para captação de recursos que só podem ser usados para financiar investimentos considerados sustentáveis, como projetos para reduzir emissões de gases e consumo de água, energia e matérias-primas.
Para conquistar um título verde, uma empresa precisa se comprometer com a causa e emitir relatórios que comprovem suas notas para os principais indicadores. De acordo com Ulisses Sabará, durante 20 anos pelo menos, ele encontrou pouca ou nenhuma porta aberta para captar recursos a custos acessíveis, “O dinheiro disponível está alocado em grandes empresas e startups. Agora tivemos a grata surpresa de encontrar capital alinhado com nossos valores”, ressaltou o empresário.
Recentemente a Sabará se tornou membro do CEO Water Mandate, uma plataforma que reúne líderes empresariais para enfrentar os desafios globais da água por meio da administração corporativa, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), governos e organizações da sociedade civil. A ideia é se conectar ainda mais com as principais tendências de gestão corporativa da água e desenvolver práticas inovadores e sustentáveis.