A diretoria geral da Aneel aprovou 1,2 GW em projetos eólicos e solares sob o regime Produção Independente de Energia Elétrica no Nordeste, sendo 678,6 MW de capacidade instalada entre 19 EOLs e 515,5 MW divididos em 15 UFVs. As outorgas foram publicadas no Diário Oficial da União da última sexta-feira (29), e constam pelo prazo de 35 anos.
Entre a iniciativa de maior porte está o complexo Tucano, com 483,6 MW e 13 centrais formadas por aerogeradores da Siemens Gamesa instalados no município baiano que leva o nome dos empreendimentos, adquiridos pela AES Tietê no ano passado e explorado pela controlada Tucano F2 Geração de Energias. Diferentemente das demais, as usinas Tucano VI, VII e VIII, que somam 155 MW, serão destinadas ao regime de autoprodução de energia.
O consórcio Serra das Almas, entre a francesa EDF e a PEC Energia, e destinado ao mercado livre, obteve a autorização para seis plantas nos municípios de Urandi, Licínio de Almeida e Jacaraci, todos na Bahia, totalizando 195 MW de potência.
Já entre os projetos fotovoltaicos o destaque é para o parque Bom Lugar, de 217,8 MW entre seis usinas em Icó, no Ceará, e de posse da empresa Lightsource Bom Lugar Geração de Energia Ltda.
A companhia Bom Jesus Investimentos Fotovoltaicos também teve seis UFVs contempladas pela decisão da Aneel, totalizando 148 MW do parque Luzeiro, localizado em Bom Jesus da Lapa, Bahia.
Outro provimento foi concedido à empresa Força Eólica do Brasil para as centrais Luzia 2 e 3, somando 119,7 MW em Santa Luzia, na Paraíba. Por fim, a Enercom Energias Renováveis teve aprovada a usina Luiz Gonzaga III, de 30 MW em Terra Nova, no Pernambuco.