A General Eletric anunciou o lançamento de duas novas tecnologias para automação e digitalização de subestações de energia. Voltado para comunicação de redes, o Ethernet switch S20 abrange um hardware que atende aos requisitos das normas IEC 61850-3 ed. 2.0 e IEEE 1613/1613.1. Já a Merging Unit MU320E apresenta uma nova versão estendida e novas funcionalidades voltadas para medição e gerenciamento dos equipamentos de pátio da subestação, como transformadores de instrumento e disjuntores de proteção.
De acordo com a área de Grid Solutions da companhia, as soluções foram desenhadas, desenvolvidas e produzidas pelo Centro de Excelência (COE) em Florianópolis. O S20 é destinado a aplicações industriais onde se requer uma comunicação confiável e ininterrupta para aplicações críticas, funcionando com protocolos de gerenciamento de rede e da flexibilidade na escolha da interface da porta de comunicação, oferecendo também funções de cibersegurança.
Segundo Marcelo Zapella, gestor de produto da GE Grid Solutions, a nova ferramenta possui diversas melhorias em testes de resistência de emissões eletromagnéticas, testes mecânicos e ambientais, seguindo os parâmetros IEC e IEEE. “Apesar do S20 já ter se mostrado um produto confiável em suas versões anteriores, esse lançamento busca melhorar sua robustez em ambientes de subestações digitais atendendo o requisito das últimas versões de normas internacionais”, comenta.
Já a MU320E é um equipamento de pátio, ou seja, fica próximo aos transformadores de instrumentação, disjuntores e dos demais aparelhos que realizam a medição e proteção de toda energia que passa pela SE, possibilitando a transformação da medição analógica para digital e viabilizando a substituição de quilômetros de cabeamento de cobre utilizados nas estações convencionais.
Na versão estendida, há a possibilidade de monitorar mais equipamentos a um custo menor. “A merging unit concentra toda a medição feita no pátio e a envia digitalmente, através de fibra óptica, as informações da rede, oferecendo maior segurança e flexibilidade para quem opera a subestação, além de economia de custos com a fiação”, resume Adriano Pires, gestor de produto responsável pela solução.