A liquidação financeira do mercado de curto prazo referente às operações de abril movimentou R$ 287 milhões, dos R$ 8,784 bilhões contabilizados. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica do valor não pago, R$ 8,496 bilhões estão relacionados com liminares de GSF no mercado livre e R$ 3,7 milhões representam outros valores em aberto. A operação envolveu 9.301 agentes, sendo 3.102 devedores e 6.199 credores.
Em comunicado o presidente do Conselho de Administração, Rui Altieri Silva lembrou que assim como na liquidação passada, os números indicam que a retração no consumo de energia decorrente das medidas de isolamento social contra a Covid-19 não trouxe aumento na inadimplência. E ainda, que a questão do GSF ainda é o principal motivo de impacto na liquidez do mercado.
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência oriunda de liminares do GSF perceberam adimplência próxima de 99%. Já os agentes amparados por decisões que determinam a incidência regular das normas perceberam adimplência de 2%. Após a operacionalização dessas decisões judiciais, os credores que não possuem liminares relacionadas ao rateio da inadimplência perceberam adimplência próxima de 0,7%.
A liquidação da conta bandeiras, referente à contabilização de abril de 2020 movimentou R$ 41.769.322,93. A operação considerou o pagamento de 12 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 676,61, pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 41.768.646,32 aportados por 27 agentes geradores. Os recursos arrecadados foram repassados pela Conta Bandeiras a 46 distribuidoras credoras.