A RGE Sul foi autorizada a aplicar a partir de julho o reajuste tarifário anual, com aumento médio de 6,09% para 2,9 milhões de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul. O efeito médio a ser percebido será de 6,24% para os consumidores em alta tensão e de 6,01% para os de baixa tensão.

A aplicação do reajuste foi adiada de 19 de junho para 1º de julho, e a parcela correspondente à perda de arrecadação até o fim do mês será coberta pelo empréstimo da Conta Covid. As cotas atuais da Conta de Desenvolvimento Energético também serão mantidas até o fim do mês, e a diferença que não for recolhida será paga em parcelas pela distribuidora no segundo semestre.

As novas tarifas incluem despesas com encargos setoriais (0,32%), transmissão (1,42%), compra de energia (6,51%), parcela de distribuição (1,82%) e custos financeiros (5,67%) dos próximos 12 meses, além do efeito da retirada de componentes financeiros (9,65%) incluídos na tarifa que está em vigor.

A RGE Sul é a empresa resultante da união das concessões de distribuição do Grupo CPFL no estado. Ela atende 381 municípios do interior, que representam 77% do Rio Grande do Sul. Do total de unidades consumidoras cerca de 2,34 milhões são residenciais. O faturamento anual é da ordem de R$ 7,4 bilhões.