Atuar no mercado de energia brasileiro é deparar-se com uma enorme variedade de sistemas. Condições geográficas, atmosféricas e econômicas ajudam a compor um mapa muito diverso nas redes de distribuição, criando desafios importantes para a configuração de projetos. Dessa forma, os sistemas com tensão de até 38 kV agora passam a contar com religadores compactos e monofásicos da Siemens, dispositivos cada vez mais necessários para evitar a interrupção de fornecimento.

A evolução dos religadores nos sistemas de distribuição tem sido notável nos últimos anos. Em sua origem, esse tipo de equipamento surgiu como resposta da indústria para mitigar os riscos associados à queima de fusíveis. O conceito empregado pelo dispositivo consiste no fechamento completo do sistema de isolamento, permitindo uma reconexão segura, protegendo a rede, seus equipamentos e evitando interrupções de fornecimento.

Implantar sistemas desse tipo passou a ser uma necessidade cada vez maior das concessionárias de energia. Tecnologias que garantem o fornecimento ininterrupto de energia contribuem para que as empresas prestadoras de serviço atendam requisitos fundamentais das agências reguladoras. O uso de religadores passou a reforçar a eficiência dos sistemas de distribuição.

A partir de 2009, a nova tecnologia de religadores, implantada originalmente em países como Austrália e Estados Unidos como medida auxiliar para evitar incêndios florestais, começou a ser implementada em vários países. Religadores a óleo obsoletos passaram por uma nova onda de modernização que estava por vir.

Em 2019, surgiram os primeiros religadores modulares e compactos, também conhecidos como CMR (Compact Modular Recloser) que além de cumprirem a mesma função de seus antecessores, ainda oferecem o benefício de custos de manutenção bastante reduzidos.

De 5 para 25 anos

O salto de tecnologia apresentado pela nova geração de religadores representou um enorme ganho no aspecto da manutenção. Como explica Edson Catutani, da área de Sistemas de Distribuição da Siemens, os religadores tradicionais a óleo geralmente demandam processos de manutenção a cada cinco anos. “O religador compacto monofásico da Siemens não requer manutenção por 25 anos. O máximo que o operador vai precisar providenciar é a substituição de sua bateria recarregável”, explica o engenheiro.

Com seu tamanho compacto (75,2 cm x 63 cm x 23 cm) e seu peso reduzido (25 kg) na comparação com religadores tradicionais, o CMR agrega facilidade de instalação e de comissionamento, além de oferecer também o benefício de utilizar a tensão de linha como fonte de alimentação, outra vantagem na comparação com os primeiros religadores.

O CMR também oferece benefícios do ponto de vista de segurança operacional, já que possui uma carcaça completa e isolada, que cobre todas as partes energizadas, assegurando condições ideais para o trabalho dos técnicos de campo. Além disso, essa configuração também faz do religador da Siemens uma solução amigável com o meio ambiente.

O novo religador compacto e monofásico da Siemens já vem habilitado para conexão com o sistema de automação SCADA. O CMR está em conformidade com as normas IEC 62271-111 (2012)  e IEEE C37.60.

A evolução do CMR também está presente no aspecto da digitalização, já que o equipamento dispõe de conectividade wireless, permitindo a reconfiguração em serviço e o download do registro de eventos e do perfil da carga. Com esse acesso facilitado aos dados de seu sistema, o operador passa a contar com mais informações, e em tempo real, para tomadas de decisão mais ágeis.

“O CMR foi projetado para absorver as demandas de energia do futuro. À medida que o setor vai se modernizando e as necessidades dos consumidores vão se alterando, o acesso a informações da rede torna-se cada vez mais fundamental “, observa Catutani.

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