As principais instituições financeiras do país já sinalizaram que participarão da constituição da Conta-Covid – operação de empréstimo para compensar a perda de mercado e o aumento da inadimplência no segmento de distribuição de energia elétrica.
Segundo Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), BNDES, Banco do Brasil, Itaú, Santander e Bradesco têm interesse em participar da estruturação da Conta-Covid, cujo teto será de R$ 16,1 bilhões.
Espera-se que até amanhã, 30 de junho, seja dada a publicidade sobre quais instituições participarão do empréstimo e qual será o custo do financiamento.
Durante coletiva de imprensa virtual nesta segunda-feira, 29 de junho, Altieri disse que o cronograma da CCEE prevê que os recursos estejam disponíveis para as distribuidoras a partir de agosto.
Na semana passada, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que a oferta de crédito deverá “superar em bilhões” as necessidades do setor elétrico. Montezano destacou que essa é uma operação emblemática pelo volume de recursos: representa metade de tudo que o BNDES emprestou para grandes empresas em 2019 e 1,6% de todo o mercado doméstico de crédito, estimado em R$ 1 trilhão.
Oferta deve superar em bilhões as necessidades da Conta-Covid, diz BNDES