O consumo consolidado de energia elétrica dos mercados cativo e livre nas áreas de concessão do Grupo Energisa em maio chegou a 2.845,2 GWh, queda de 5,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informa a empresa. Considerando o fornecimento não faturado, o volume foi de 2.712,2 GWh, 10% inferior na mesma base de comparação. Já pegando o primeiro bimestre da pandemia (abril e maio), a queda na demanda consolidada foi de 4,8% em relação ao mesmo bimestre de 2019.

Segundo o levantamento, o consumo da classe residencial cresceu 3,9%, impulsionado pelos resultados nas áreas de concessão da EMT (5,6%), EPB (9,4%), ERO (6,3%) e ESE (3,8%), beneficiadas pelos efeitos calendário e climáticos. O segmento rural teve acréscimo de 6,1% no período, com destaque para o desempenho da ESS (19,9%), ERO (7,9%) e EMS (7,0%), influenciado pelo bom momento de algumas culturas como soja e cítricos.

Mais impactada, a atividade comercial registrou a maior perda na demanda, com queda de 20,6%, representando 123,6 GWh. Devido às medidas restritivas em função da Covid-19, com shoppings e lojas fechadas, todas as distribuidoras do grupo apresentaram recuo na classe.

Seguindo na mesma linha, as indústrias apresentaram retração de 9,3%, mas o resultado mostra recuperação em relação ao observado em abril, quando o segmento variou negativamente em 16,4%, já que parte da indústria voltou a operar, ainda que com limitações, a partir de maio.

As maiores quedas ocorreram na EPB (27,9%), influenciada pela baixa na produção do setor têxtil; e na ESS (13,2%), impactada por empresas do setor automotivo. Em contrapartida, três concessões verificaram crescimento da atividade, sendo favorecidas principalmente pelo setor alimentício: EAC (+21,5%), EMT (5,3%) e EMS (2,2%).

Acumulado até maio – Nos cinco primeiros meses do ano, o consumo de energia em ambos os mercados somou 14.968,7 GWh, leve diminuição de 0,4% na comparação anual. Considerando o fornecimento não faturado, o volume passa para 14.769,6 GWh, recuo de 1,9%.

As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram crescimento, com destaque no desempenho da EMT (3,5%), EAC (3,8 %) e ERO (2,6%), enquanto as maiores quedas foram registradas nas áreas de concessão da ESE (8,9%), EMG (6,5%) e ESS (3,8%).