A Agência Nacional de Energia Elétrica fechou o primeiro semestre do ano com o total de 3.003,41 MW de capacidade liberada para operação comercial de usinas em 12 estados do país. O resultado supera a meta de novos empreendimentos previsto para o período – inicialmente de 2.936,43 MW. Apenas em junho, entraram em funcionamento 141,47 MW – quase três vezes mais do que o programado para o mês, que era de 54,84 MW.
Segundo a Aneel, os destaques no ano têm sido as centrais de fonte solar e eólica – cada uma com 18% do total agregado ao sistema. Outro ponto relevante para o sistema foi a entrada da térmica a gás Porto Sergipe I (SE), tornando-se a maior UTE em território nacional e adicionando 1515,6 MW ao Sergipe, fazendo o estado ter a maior potência agregada nos primeiros seis meses do ano. Seguem a lista o Piauí, com 523,3 MW, e Rio Grande do Norte, com 276,6 MW predominantemente eólicos.
No acumulado do ano, a capacidade fiscalizada no país é de 172.705 MW, segundo dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com informações de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Do total em funcionamento, 82,76% são impulsionados por fontes renováveis.
Apesar do cenário de pandemia, a agência salientou que tem mantido normalmente o acompanhamento da expansão da oferta de energia elétrica no Brasil. Entre as inovações utilizadas pela área de fiscalização está o uso de tecnologias que permitem o acompanhamento de obras por imagens de satélite.