A produção de petróleo no Brasil durante o mês de maio caiu 6,5% em relação a abril, chegando a 3,485 milhões de barris equivalente por dia, sendo 2,765 MMbbl/d de óleo e 114 MMm3/d de gás natural, informa a ANP nessa quinta-feira, 2 de julho, por meio do seu boletim mensal, que indica leve aumento de 1,3% da produção na comparação anual.
Em relação ao gás natural, o levantamento aponta redução de 7,8% na comparação com abril e de 3% com o mesmo mês do ano anterior. A queda é explicada principalmente à parada das FPSOs Mangaratiba e Cidade de Angra dos Reis e à restrição na produção das plataformas P-67, P-74 e P-76. O aproveitamento foi de 97,6%, sendo 48,7 MMm³/dia disponibilizados ao mercado. Já a queima do insumo no mês foi de 2,782 MMm³/d, incremento de 2,1% ao mês anterior e queda de 43,3% na comparação anual.
Em maio, 34 campos tiveram a suas respectivas prospecções interrompidas temporariamente devido aos efeitos da pandemia, dos quais 16 marítimos e 18 terrestres, e um total de 60 instalações de produção marítimas permaneceram interrompidas. Em abril foram 38 campos e 66 instalações paralisadas pelo mesmo motivo.
Pré-sal – A produção no Pré-sal foi de 2,363 MMboe/d no período, o que corresponde a 67,8% do total nacional, com 1,875 MMbbl/d de petróleo e 77,57 MMm3/d de gás por meio de 115 poços. A retração foi de 9% em relação ao mês anterior e aumento de 12,2% em relação a maio de 2019.
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, registrando 889 Mbbl/d de petróleo e 39,3 MMm3/d de gás natural. Já a plataforma Petrobras 77, no campo de Búzios por meio de quatro poços a ela interligados, produziu 155,371 Mbbl/d de óleo, sendo a instalação com maior prospecção.
Por sua vez, a FPSO Cidade de Itaguaí, no campo de Lula, obteve 7,694 MMm³/d, saindo-se com o melhor resultado para o gás, explorado através de sete poços.