O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social anunciou que vai entrar, junto com outros bancos públicos, com 30% dos recursos da operação de crédito da Conta-Covid, que terá um limite de R$ 16,1 bilhões. O restante do empréstimo que vai dar liquidez às empresas do setor elétrico em 2020 será financiado por bancos privados, informou o BNDES em nota nesta quinta-feira, 2 de julho.
A operação envolve 19 instituições financeiras e terá custo de CDI mais 2,9% ao ano, carência de 11 meses para começar a pagar e 54 meses de amortização. O prazo de adesão das distribuidoras termina nesta sexta-feira, 3. As que optarem pelo empréstimo devem receber o primeiro repasse de recursos da conta no final do mês.
O financiamento será contratado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, que ficará responsável pela gestão da Conta-Covid, com a transferência de recursos para as distribuidoras. Ele será usado para a cobertura de déficits e a antecipação de receitas, com o objetivo de reduzir os impactos financeiros da pandemia no caixa das empresas, além de postergar impactos tarifários que ocorreriam este ano.
O empréstimo será pago pelos consumidores a partir de 2021, por meio de encargo incluído na Conta de Desenvolvimento Energético.