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Com previsão de investimentos de cerca de R$100 milhões em 2020, a Alsol deve terminar o ano com 27 MW conectados. A empresa já investiu R$ 70 milhões este ano em 20,3 MW e deve inaugurar mais duas usinas até o fim do ano. Em entrevista à Agência CanalEnergia, Gustavo Buiatti, CTO e fundador da Alsol, revela que a empresa vem apostando em segmentos que não foram tão afetados pela crise, com açougues, mercados e farmácias para fechar adesões em projetos de GD compartilhada. De acordo com ele, as taxas de adesão dobraram nos últimos meses, o que reforça a procura por redução de custos.

Ele conta que o modelo de negócio baseado na geração distribuída compartilhada tem se relevado exitoso, já que a busca por redução de custos nesse momento tem sido grande. “A gente entra com um produto interessante, já que ofertamos na média 20% de desconto para quem faz a adesão sem qualquer investimento”, avisa. Com resultados acima do esperado e concorrentes na mesma vertente, Buiatti também comemora a satisfação dos clientes avaliadas pelo pós-venda. “As empresas que aderiram estão satisfeitas com o trabalho que estamos fazendo com o pós-venda. Com a geração das usinas, temos tido uma geração acima da expectativa relacionado com a qualidade da nossa instalação”, salienta.

A subida acelerada do dólar este ano não afetou os planos da empresa, que segue monitorando a curva de preços. Mesmo que haja um impacto para o cliente final ocasionado pela alta, vai continuar ser atrativo para ele, uma vez que mesmo que a GD fique mais cara, ela continua a existir, porém em escala menor. “A atratividade da adesão a esse modelo de negócio vai se manter mesmo com a alta do dólar”, prevê Buiatti. Com projetos adiantados, a empresa também deve em breve disputar os clientes residenciais.

O confinamento trazido pela pandemia, em que o consumo residencial toma importância, faz Buiatti acreditar que alguns movimentos já iniciados, como mobilidade elétrica e armazenamento, vão ser acelerados. “A mobilidade elétrica já é uma tecnologia em que a conta  já começa a fechar, ela se alinha com a era da economia compartilhada. Nas nossas casas acontece um aumento do consumo residencial e aí vem o storage. Vai haver uma reinvenção do setor”, aposta. No ano passado, a Alsol anunciou que pretendia investir nessas tecnologias.

Buiatti lembra que a aquisição da empresa pelo Grupo Energisa no ano passado foi positiva, porque propiciou que ela experimentasse um forte crescimento desde então. Fundada em 2012, a Alsol tinha implantado em sete anos de operação 25 MW, a grande maioria em telhados e contratos de turnkey para terceiros. Com o novo controlador, ela pulou para 40 MW em um ano, dos quais 20 MW eram finalizações de turn key e o resto era de ativos próprios. “A  entrada da Energisa criou esse modelo onde temos essa recorrência. Crescemos em um ano 166%, 2,66 vezes o que a gente tinha feito em sete anos, isso por si só já representa”, explica Buiatti.