Pelo quinto ano seguido, o Instituto EDP realiza o projeto Educação Empreendedora, que entrega ferramentas online para as escolas e professores inovarem seus métodos de ensino e garantirem um aprendizado mais engajado e significativo aos seus alunos, focado no desenvolvimento de competências socioemocionais, além de aprendizagens técnicas. O projeto tem apoio da Secretaria Estadual de Educação. Este ano, a pandemia fez com que o projeto fosse totalmente adaptado para conteúdo remoto e aumentou sua importância diante da ausência de aulas na rede pública.

Em 2020, o projeto vai beneficiar 2.500 jovens, do ensino fundamental e técnico, de 40 escolas do Espírito Santo. O programa teve início nos dias 7 e 8 de julho, com formação remota e aplicação da ferramenta para mais de 120 professores de 36 Escolas Municipais de Ensino Fundamental de Cariacica. Os professores passam a trabalhar com os estudantes os conteúdos propostos. As escolas usam a DreamShaper, uma plataforma educacional online que auxilia os estudantes no desenvolvimento de projetos voltados ao que estão aprendendo nas aulas. As metodologias e conteúdos serão repassados até dezembro através da ferramenta que pode ser acessada por celular, online e offline.

A base do programa está dividida em duas metodologias: Projetos de Vida e Projetos de Empreendedorismo e Cidadania, conectando os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Todas as metodologias visam incentivar nos alunos uma atitude empreendedora e de desenvolvimento de raciocínio científico. Os professores acompanham cada passo dos alunos pela ferramenta. Eles recebem acesso a todos os projetos da sua turma e ferramentas úteis para facilitar o trabalho. Com início em 2016, a EDP proporcionou que o programa chegasse a 120 escolas, mais de 500 professores e 15 mil alunos, gerando mais de quatro mil projetos desenvolvidos pelos alunos.

De acordo com  Paulo Ramicelli, assessor de diretoria do Instituto EDP, o ano é totalmente atípico, com prejuízos para a sociedade em diversas frentes, dentre elas o ensino. Para ele, o programa acaba tendo um papel de maior necessidade por envolver jovens e adolescentes e ajudá-los a desenvolver competências para o mercado de trabalho em um momento no qual a educação formal está interrompida.