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A Enel Trading foi recentemente apresentada ao mercado de energia não só para reforçar a atuação do grupo italiano no setor elétrico brasileiro, mas também para aproveitar as oportunidades que surgirão com a popularização do mercado livre no Brasil. A nova comercializadora tem um foco: o mercado de varejo.

A Enel já atua no mercado livre. O negócio de comercialização de energia, informou a empresa, apresentou crescimento de 30% no volume transacionado nos primeiros cinco meses de 2020, quando comparado com igual período em 2019, mesmo em meio ao cenário de crise de saúde e retração econômica devido à pandemia de coronavírus. A empresa também disse que dobrou o número de clientes no período.

“Aproveitando as oportunidades geradas pelas mudanças na regulação do mercado livre de energia do Brasil, buscamos crescer na captação de clientes de menor porte, principalmente os que integram o mercado de transição, que são consumidores que estão conhecendo atualmente as vantagens de comprar energia fora do mercado regulado. Seguiremos buscando novos clientes que consumam grandes volumes de energia, mas entendemos a relevância que este novo segmento de mercado pode ter no nosso crescimento no país”, disse Javier Alonso Perez, diretor de Gestão de Energia e Comercialização da Enel Trading.

A energia comercializada pela Enel Trading será principalmente advinda da Enel Green Power, braço de energias renováveis do grupo com 3 GW de capacidade instalada no país. A Enel foi um dos primeiros players renováveis do Brasil a apostar no mercado livre, negociando contratos privados de médio e longo prazo com pequenas e médias empresas de diferentes segmentos.

O aumento da competitividade do mercado livre, principalmente no último ano e meio, levou a Enel Green Power a contar com um mix de projetos parcial ou integralmente dedicados ao mercado livre. Atualmente, cerca de metade dos projetos em desenvolvimento no Brasil são apoiados por contratos neste segmento.

Com a captação de clientes de diversos tipos e tamanhos, a empresa terá a possibilidade de desenvolver produtos customizados, de acordo com a necessidade dos clientes. “Sabemos que os contratos, as relações comerciais e os produtos vão evoluir, especialmente se considerarmos a entrada do Preço horário em 2021 e a possibilidade de abertura do mercado livre. Além disso, a própria pandemia trará mudança de atitude dos clientes. Hoje o setor já se prepara para evoluir com a modalidade varejista, novas tecnologias e inovação, derivativos, mais consumidores se interessando por autoprodução, entre outros”, contou Perez.

O mercado livre está em franca expansão no Brasil e apresentou crescimento de 10% em número de agentes entre dezembro de 2019 e junho de 2020, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O segmento conta com 367 comercializadoras, 6.834 consumidores especiais e 978 consumidores livres. No total, são 9.868 agentes atuando no mercado livre em junho, representando 30% do consumo nacional de energia.