O Rio de Janeiro deve dobrar sua capacidade instalada em sistemas de microgeração e minigeração em 2021. Se essa projeção se confirmar, o estado assumirá a quarta posição no ranking de geração distribuída (GD) do País. A avaliação é da Associação Brasileira de Geração Distribuída que acredita nessa perspectiva depois que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro isentar projetos de até 5 MW da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A entidade destaca que além disso, essa isenção será válida para todas as modalidades de GD, seja  local, remota, compartilhada e MUC. A lei que determina o benefício foi aprovada e sancionada pelo governador Wilson Witzel (PSC-RJ) no início do mês.
Atualmente o estado ocupa a oitava posição do País em potência instalada, com 138 MW. Hoje, os três primeiros são Minas Gerais, com 674 MW, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 420 MW, e por São Paulo com 403 MW. A entidade lembra que essa posição de Minas Gerais deve-se justamente por adotar  os incentivos fiscais à geração distribuída. A isenção por lá está em vigor desde 2017.