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O processo em que está inserida a Bolognesi e que está na casa de R$ 1,5 bilhão poderá ir agora para a Agência Nacional de Energia Elétrica como último recurso na esfera administrativa. Nesta semana o conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica indeferiu os pedidos da defesa da empresa e ratificou em reunião ocorrida em 14 de julho, pela deliberação de manter a aplicação de penalidades para duas térmicas do grupo que, somadas, chegam a cerca de R$ 320 milhões.
As usinas são a Termelétrica Pernambuco III que contestou 21 termos de notificação que referem-se ao período das contabilizações de fevereiro de 2018 a outubro de 2019. Nesse caso o valor das penalidades é de mais de R$ 166 milhões. A segunda usina cuja deliberação ocorreu foi a UTE Borborema quanto a 22 termos que englobam as operações de fevereiro de 2018 a novembro de 2019 ao valor de pouco  mais de R$ 152 milhões. Para essa segunda usina, a câmara ainda deverá retomar a análise das contestações anteriormente apresentadas quanto a outros cinco termos.
De acordo com a assessoria de imprensa da CCEE, essa foi a última instância no conselho de administração da entidade. Agora, se a companhia optar por colocar novo recursos contestando os processos, essa medida deverá ser encaminhada à Aneel por não existir mais espaço para contestação na entidade.
No início de janeiro deste ano o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), solicitou à Procuradoria Geral da República que entrasse com ações civis públicas para recuperar um prejuízo que estava calculado em R$ 1,465 bilhão para o consumidor. Esse valor corresponderia ao valor que as geradoras indisponíveis  receberam de receita fixa sem a geração de energia, mais o custo adicional resultante da necessidade de contratação de energia de usinas mais caras. Esse caso foi alvo de reportagem à época lembrando esse montante é o valor calculado pela Aneel. Nesse caso estão a UTE Pernambuco III, Campina Grande (Borborema Energética), Maracanaú e Palmeira de Goiás.
Procurada pela reportagem, a Bolognesi disse que não iria comentar a decisão da CCEE e nem quais seriam os próximos passos da companhia.