A Petrobras fechou a venda dos 10% restante da Transportadora Associada de Gás para Engie e a Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) por pouco mais de R$ 1 bilhão. Com essa aquisição, a participação acionária total da Engie na TAG aumenta para 65%, dos quais 32,5% pertencem à Engie Brasil Energia e outros 32,5% a GDF International, enquanto a CDPQ detém os demais 35%. Após a conclusão da operação, a Engie irá manter o atual método de consolidação por equivalência patrimonial.
Mauricio Bähr, CEO da Engie Brasil, declarou em nota à imprensa: “Estamos operando no Brasil há quase 25 anos, com foco no investimento de longo prazo. A aquisição dos 10% remanescentes da TAG demonstra nossa confiança no Brasil e está alinhada com nossas metas estratégicas de crescimento em renováveis, ativos de infraestrutura e soluções para cidades, empresas e territórios.”
A aquisição dá sequência à anterior, pela Engie e pela CDPQ, em junho de 2019. A capacidade comercial de transporte de gás da malha da TAG, no momento, está plenamente contratada com a Petrobras com base em cláusulas ship-or-pay com prazo residual médio de vigência de 11 anos. Depois desse período, a TAG estará sujeita a ciclos de revisão tarifária e mecanismos de contratação, tal como previsto na legislação atual e regulamentação aplicável para ativos de infraestrutura regulados.
A TAG possui a mais extensa malha de transporte de gás natural do Brasil, com uma infraestrutura de gasodutos de aproximadamente 4.500 km, localizada ao longo de parte do litoral Sudeste e do litoral Nordeste do país, além de um trecho que liga Urucu a Manaus (AM), na região Norte.
Segundo a Engie, a rede possui, ainda, 11 estações de compressão de gás, 14 pontos de recebimento e 90 pontos de entrega, e conta com potencial para novos desenvolvimentos, tais como expansão da rede, novas conexões de agentes, projetos de armazenagem de gás e transporte de biogás.