A Weg apresentou lucro líquido de R$ 514,4 milhões no segundo trimestre do ano, um aumento de 32,2% quando comparado com o mesmo período do ano passado. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 732,2 milhões nessa mesma base, crescimento de 36,3%. No acumulado do ano os ganhos da fabricante brasileira chegaram a R$ 954,4 milhões, 37,2% a mais do que nos seis primeiros meses de 2019, enquanto o resultado operacional ficou em R$ 1,351 bilhão, alta de 35,3%.
A receita operacional líquida alcançou um volume de pouco mais de R$ 4 bilhões entre abril e o final de junho, alta de 23,7%. O mercado externo foi o responsável pela maior parte, com quase R$ 2,5 bilhões e o interno pelos R$ 1,6 bilhão restantes, elevações de mais de 20% em ambos mercados. No ano a empresa acumula receita de R$ 7,8 bilhões, aumento de 25,1%, sendo R$ 4,5 bilhões no externo e R$ 3,3 bilhões no externo. Contudo, convertendo os resultados no mercado externo em dólares houve queda tanto no trimestre quando no ano, de 10,2% e 4,8%, respectivamente.
O segmento de GTD respondeu por 35,8% dos negócios da empresa. No mercado interno apresentou alta de 43,1% no trimestre em termos de receitas operacionais na comparação com 2019. Inclusive, destaca a empresa, esse é o trimestre que tradicionalmente se obtém maior receita desses ativos de ciclo longo, principalmente, com transformadores e subestações entregues para projetos importantes ligados aos leilões dos últimos anos. Em GD, classificado como de ciclo curto, houve queda ante o primeiro trimestre por conta da pandemia.
Assim, o país levou essa área de negócio a uma receita mais elevada do que no externo. Mas o crescimento fora do Brasil foi de 48,8%, para R$ 700,6 milhões. Destaque para as operações em transformadores no México e nos Estados Unidos, país onde ainda teve desempenho ressaltado com a venda de geradores.
Ao final de junho a empresa somou investimentos de R$ 107,4 milhões nos três últimos meses, sendo aplicados em modernização e ampliação da capacidade de produção, máquinas e uso de softwares. Desse montante, 44% foram destinados ao Brasil e os 56% restantes no mercado externo. A empresa encerrou o ano com caixa líquido de quase R$ 1,3 bilhão, mais do que o dobro do reportado um ano antes.