A Solfácil, plataforma tecnológica para financiamento de energia solar do Brasil, recebeu um aporte de R$ 21 milhões do fundo Valor Capital Group, segundo comunicado divulgado à imprensa. No início deste ano, a fintech realizou sua primeira emissão pública de debêntures no valor de R$ 120 milhões.
A Solfácil oferece financiamento para sistemas de energia solar distribuída. Fundada em 2018 por Fabio Carrara, a fintech atua por meio de um modelo de parceria com empresas integradoras e as apoia com sua tecnologia na comercialização, engenharia e instalação dos sistemas para os consumidores. Ao todo, já são mais de mil parceiros em todo o Brasil, e base continua crescendo entre 20 e 30% ao mês.
A Solfácil irá investir os recursos captados nesta rodada em tecnologia, expansão comercial e novos produtos financeiros. O objetivo é acelerar o crescimento da fintech em um dos setores mais promissores do Brasil. A empresa pretende financiar mais de R$ 300 milhões nos próximos 12 meses em títulos verdes.
“Estamos animados em apoiar a Solfácil e o seu crescimento sustentável no Brasil, um dos mercados mais atrativos do mundo para energia solar e fintechs. Dada a experiência do time no setor e a resiliência do seu modelo de negócios, é uma oportunidade para reduzir o custo de energia para consumidores e empresas. No Brasil, onde o sol brilha durante o ano todo, a Solfácil tem um mercado fértil para construir um negócio amplamente transformador”, disse Scott Sobel, sócio-fundador da Valor Capital Group.
Fundado em 2011, o Valor Capital Group é um fundo de venture capital focado em oportunidades entre Brasil e Estados Unidos, com escritórios em Nova York, Vale do Silício e São Paulo.
“A aquisição do sistema solar permite que o cliente passe a produzir imediatamente toda a energia que precisa. Além de gerar economia, a escolha também beneficia o meio ambiente”, disse o CEO da Solfácil, Fabio Carrara. “Entre os nossos diferenciais, estão a capacidade de oferecer um financiamento 100% digital, de avaliar e trabalhar com os melhores integradores, validar o projeto, verificar a instalação, além de termos a capacidade de monitorar a performance do sistema por meio de um IoT proprietário”, concluiu.