O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica alcançou em 2019 uma economia de 21,6 milhões de GWh. Esse montante de energia evitou a liberação na atmosfera de 1,6 milhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente, que representaria o mesmo volume que a energia fornecida por um ano por uma UHE de 5.182 MW. Em relação ao consumo total de energia no país a economia ficou em 4,48%, enquanto que esse indicador em relação ao consumo residencial ficou em 15,22%, ou o suficiente para atender a 11,1 milhões de residências no país.
De acordo com o Procel, em 2019 foi mantido o foco na evolução dos seus resultados, apostando na integração a um movimento global para alcançar o cenário de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, em que a eficiência energética é um componente de destaque no combate às mudanças climáticas.
Em 2019, a Eletrobras, que é a administradora do Procel, foi ressarcida em R$ 9,49 milhões dos seus custos administrativos. Desde 1986, a Eletrobras já investiu R$ 3,15 bilhões em ações de eficiência energética do programa. A economia de energia total decorrente das ações do programa foi da ordem de 173,2 bilhões de kWh nesses anos. O investimento anual do Procel chegou a R$ 32,7 milhões, sendo que mais de 99% foram desembolsados através da lei 13.280/2016.
Já a chamada pública para o Reluz de 2019 aprovou projetos individuais de 67 cidades e de outros 10 oriundos de dois consórcios. Os vencedores receberão investimentos de cerca de R$ 30 milhões para aa doção da tecnologia LED na iluminação pública. Ainda de acordo com o Procel, a edição de 2019 superou as expectativas, com o número de aprovados superando a chamada de 2017, com 22 contemplados. Desta vez, cidades de todos os portes e de todas regiões do Brasil vão receber recursos. O Nordeste teve 14 cidades, incluindo as capitais Aracaju (SE) e Maceió (AL).