A Omega Geração terminou o segundo trimestre com prejuízo de R$ 30,7 milhões, aumento de 25% ante o mesmo período do ano passado. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 135,4 milhões, aumento de 18% nessa mesma base de comparação. Por sua vez, a margem ebitda ajustada passou de 80,1% em 2019 para 74,4%, queda de 5,7 pontos porcentuais. A receita líquida permaneceu estável quando comparada com a reportada no mesmo período do ano passado em cerca de R$ 200 milhões.
A empresa encerrou o mês de junho com 1.194,9 MW de capacidade instalada, um incremento de 14% ante o ano anterior. Enquanto isso, a geração de energia ficou 22% mais elevado, passando a 780,7 GWh. Contudo, a empresa ressalta que esse é o resultado de uma maior base de ativos. As aquisições de Delta 7, Delta 8 e Assuruá 3 ainda não tinham sido concluídas no segundo trimestre de 2019 e a aquisição de Assuruá 1 e Assuruá 2 foi concluída durante aquele trimestre, de modo que sua geração não foi contabilizada durante todo o período. Assim, a geração nos mesmos ativos reduziu 125 GWh ou 19,5%.
Ao final do trimestre a geradora carregava uma dívida líquida de R$ 3,5 bilhões ante os valores do final do mesmo período de 2019, queda de 3%. Em caixa foram reportados R$ 859,2 milhões, elevação de 105% ante 12 meses atrás.
Em 30 de julho de 2020, a Omega anunciou a aquisição de Santa Vitória do Palmar (402 MW) e Hermenegildo (180,8 MW), atingindo 1.777,7 MW de capacidade 100% renovável e multiplicando a sua capacidade no primeiro trimestre de 2020 em 1,5 vez. Os ativos foram adquiridos da Eletrobras.