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A AES Tietê terminou o segundo trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 119 milhões, valor 235,7% acima dos R$ 35,4 milhões registrados no mesmo trimestre de 2019. A geradora, que divulgou seus resultados financeiros no último dia 5 de agosto, viu sua receita operacional líquida recuar 2%, ficando em R$ 475,2 milhões. O Ebitda teve aumento de 21,8%, indo para R$ 275,6 milhões. No semestre, o lucro é de R$ 194,3 milhões, crescendo 99,4% em relação ao registrado no primeiro semestre de 2019. A receita líquida, de R$ 969,6 milhões, mostra que ela se manteve praticamente estável, com leve recuo de 0,2%. Já o Ebitda teve um salto de 19,8% no semestre, saindo de R$ 491,3 milhões para R$ 588,4 milhões.

Em entrevista à Agência CanalEnergia, a CFO da AES Tietê, Clarissa Sadock , classificou o resultado como expressivo e que o  trimestre, que começou desafiador em meio a pandemia, acabou de forma positiva.  A empresa tomou R$ 500 milhões para reforçar o caixa.  “Não tivemos problema com os clientes e temos contratos bastante sólidos que deram um resultado muito importante”, observou.

Apesar da compra recém anunciada do parque eólico da J. Malucelli no Rio Grande do Norte, a  empresa ainda continua avaliando oportunidades de aquisição, mas dentro dos seus critérios de viabilidade. “Enxergamos ainda bons negócios no mercado brasileiro e pretendemos estar bem atuantes nessa área”, avisou o CEO da empresa Ítalo Freitas, em teleconferência com analistas realizada nesta sexta-feira, 6 de agosto.Ele reforçou que a empresa vai ter até seis meses para fazer a migração para o  novo mercado.

Clarissa Sadock disse ainda que a estimativa é de que a migração deva ser finalizada entre o fim do ano e janeiro de 2021.  Ela reforçou que a relação será de uma ação PN para uma ON. “As pessoas vão manter a participação que já detêm na companhia”, explicou Clarissa Sadock.

Já em relação ao avanço no mercado, Freitas disse que há um movimento forte de PPAs corporativos e que a empresa vem apostando forte nesse segmento desde o ano passado, com os projetos para Unipar e Anglo e que os projetos Cajuína e Tucano serão usados para isso. Além disso, vê espaço para aperfeiçoamentos, com a hibridização e repotenciação de parques mais antigos. O executivo também considera que Cajuína está em uma região propícia para a aplicação do preço horário.