Ao lado da gasolina, a energia, com alta de 2,59%, foi um dos itens que mais influenciaram na alta de 0,36% do IPCA de julho. Em julho do ano passado, o índice era de 0,19%. O grupo Habitação, onde energia está inserida, teve alta de 0,8% e contribuiu com 0,13 ponto percentual para a formação do índice de julho. Energia foi quem mais contribuiu no grupo, com 0,11 ponto percentual. O IPCA ficou 0,1 acima do mês anterior e é o maior resultado para o período desde 2016, quando ficou em 0,52%. No ano, ele tem alta de 0,46% e em 12 meses, de 2,31%.

De acordo com o IBGE, das 16 regiões pesquisadas, 13 apresentaram aumento, reflexo de reajustes tarifários em várias capitais. Em São Paulo, houve reajuste de 3,6% em uma das distribuidoras e a alta foi de 4,49%. Já em Fortaleza (CE), a alta chegou a 5,29%, devido a um reajuste de 3,2%. Em Porto Alegre (RS), cuja alta foi de 2,37%, houve reajuste de 5,23% em uma das concessionárias. Salvador (BA), Recife (PE) e Belo Horizonte (MG) também tiveram aumento na tarifa de energia. Já Curitiba (PR) teve redução de 0,94% e a taxa do item caiu 2,92%.

Ainda de acordo com o IBGE, Fortaleza e São Paulo, além dos reajustes, houve aumento da alíquota de PIS/Cofins. Já em Curitiba, além da queda houve redução na alíquota. Vale lembrar que, no dia 26 de maio, a Aneel anunciou que a bandeira verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, será mantida até dezembro.