A Celesc registrou aumento de 33% na inadimplência entre os consumidores de energia elétrica em sua área de concessão durante o primeiro semestre do ano, alta puxada especialmente pelas classes industriais e comerciais, que subiram 80% e 66%, respectivamente,  no índice em comparação aos primeiros seis meses de 2019.

A companhia aponta que a determinação da Aneel de julho para o retorno da suspensão do fornecimento por falta de pagamento para clientes residenciais e demais classes, inclusive para os serviços de atividades considerados essenciais, valendo partir de 1º de agosto pode ajudar parcialmente.

Nesse processo, salientou que o consumidor inadimplente receberá uma nova notificação sobre a existência de pagamentos pendentes, mesmo que tenha sido comunicado anteriormente, e que a previsão é de que os cortes na área da distribuidora devam ser retomados na terceira semana do mês de agosto.

O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, explicou que, além das condições de parcelamento já oferecidas, em virtude da pandemia foram estendidas as parcelas em até 12 vezes também para consumidores com tensão de fornecimento superior a 2,3 kV, “indo até o limite sem prejudicar os acionistas”, afirmou.

O parcelamento alcançou também o setor industrial de Santa Catarina, com cerca de 700 indústrias negociando os débitos durante o período de isolamento social, em um montante que soma R$ 68 milhões até o momento.