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A Eneva solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica um excludente de responsabilidade de 120 dias pelo atraso no projeto de Azulão- Jaguatirica. Em teleconferência com analistas realizada nesta quarta-feira, 12 de agosto, o diretor de operações da empresa, Lino Cançado, detalhou os cronogramas dos projetos em implantação da empresa. Segundo ele, devido a pandemia, as obras sofreram certo impacto, porém estão avançando. “Em Azulão e Jaguatirica esperamos um atraso de até 120 dias e em Parnaíba V de 150 dias”, avisou.
Ainda de acordo com o executivo, apesar do atraso, as obras já estão no mesmo ritmo de antes da pandemia. Em Azulão, os atrasos na entrega dos equipamentos críticos já foram minimizados. Todos os sete geradores da planta de geração de energia já estão lá. A obra está com cerca de 70% do efetivo planejado e até setembro deve alcançar a totalidade. A entrega do primeiro GNL deve ficar para maio , dois meses depois do prazo inicial.
Em Jaguatirica, a obra está com 85% do nível previsto. Os atrasos nos equipamentos também foram equacionados e ele estão a caminho ou com embarque programado. As caldeiras são os que mais impactam. A data da primeira carga de GNL também foi ajustada em função do atraso em Azulão. O executivo acredita que será possível reduzir os prazos afetados pela pandemia.
“Temos um sentimento que a pandemia na obra já está praticamente superada com o compromisso dos times da entrega dos projetos nas datas acordadas”, relatou Cançado. Em Parnaíba V, houve redução de 20 dias no ritmo da obra e com isso a estimativa de atraso é de até cinco meses na entrada em operação comercial