Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Eletrobras prevê retomar em outubro de 2021 o canteiro de obras da usina de Angra 3 (RJ  1.405 MW), que está paralisado desde 2015. De acordo com o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, o modelo escolhido pela empresa não proíbe a entrada de um sócio privado, que pode ser até mesmo a Eletrobras privatizada. No começo do ano que vem, o BNDES deve entregar a segunda parte de um relatório, em  que será delineada a estruturação de financiamento para a viabilização do projeto.

A empresa já aprovou AFACs de R$ 1,052 bilhão este ano e R$ 2,44 bilhões em 2021, além de um programa de compliance. “Há um cuidado muito grande para que a gente tenha essa obra retomada com o máximo de segurança para os acionistas e investidores”, afirma.

Segundo o presidente da empresa, essas obras que começarão em outubro do ano que vem serão de concretagem e montagens, que vão dar condições para a chegada do EPC no canteiro. Ainda sobre o cronograma da usina, em agosto de 2021 deve ser publicado edital para contratar o Epecista, sendo  dezembro do ano que vem o prazo para a assinatura do contratos de obras civis e a montagem eletromecânica. Em março de 2022, o escolhido para o EPC deve começar a obra, para que a usina esteja em operação em 2026.

Ferreira Junior explicou que o relatório do BNDES vai disciplinar a renegociação da dívida existente da usina, a licitação do EPC e o valor da tarifa. O executivo revela ainda que os R$ 3,5 bilhões aportados pela estatal serão importantes para o andamento da obra e para que após os término dos estudos do BNDES, sejam feitas a contratação e o financiamento.  Na visão  do presidente da Eletrobras, a obtenção do crédito não será uma tarefa difícil.

Em julho, o governo solicitou a inclusão de R$ 4 bilhões no orçamento de 2021 para caso seja necessário criar uma empresa pública para gerir Itaipu e a Eletronuclear, em função de eventual privatização da Eletrobras. Essa nova estatal que surgir com Eletronuclear e Itaipu Binacional teria fôlego financeiro para a operação, avalia o presidente da estatal.