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Mesmo com as empresas do grupo liberadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica para participar do próximo leilão de transmissão, a Eletrobras ainda não definiu se irá participar do certame, agendado para o início de dezembro. Em coletiva realizada na última quinta-feira, 13 de agosto, o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior, admitiu que há interesse em uma linha no Amazonas, mas que qualquer decisão efetiva deverá passar por um grupo técnico da empresa. “Não  temos nenhuma definição de investimento que não sejam aqueles que estão previstos no PDNG”, afirmou.

No caso dessa LT amazonense, há uma chance de lance no leilão por ser um empreendimento que está sendo relicitado e foi iniciado pela Amazonas GT, o que traz vantagens para o grupo Eletrobras. Caso a empresa seja exitosa na suas metas fiscais e de desinvestimentos, pode estar em uma situação ótima para o leilão, mas nada está definido.

A participação no leilão não teria grande influência na percepção do mercado para a privatização da empresa. De acordo com Ferreira Junior, a empresa deve ser cuidadosa nos seus passos até o processo, para que não cometa erros em apostas em empreendimentos em que a o retorno será menor que o custo de capital investido. “O valor da empresa já diminui”, alertou.

Já quanto ao linhão de Roraima, que vai propiciar a conexão do estado daquele estado ao Sistema Interligado Nacional, é uma das obras da Eletrobras que está atrasada. Segundo o executivo, a pandemia atrasou o processo de obtenção da licença prévia, já que enquanto durar esse momento, o licenciamento ambiental não pode prosseguir em terras indígenas. A estatal trabalha com o prazo de novembro para essa etapa.