A aprovação do projeto que soluciona o GSF pelo Senado na última quinta-feira, 13 de agosto, foi saudada pelo presidente da Copel, Daniel Slaviero. Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, 14 de agosto, ele classificou a medida legislativa como positiva e a mais relevante do setor nos últimos anos. De acordo com ele, a empresa estima ter cerca de R$ 800 milhões referentes ao risco de déficit hidrológico, mas não disse se a receber ou pagar. E ainda ressaltou que o valor ainda precisa ser referendado pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
Na teleconferência, o diretor de Relações com Investidores da empresa, Adriano Moura, ressaltou que a Copel conseguiu uma redução de 9,5% nos custos com pessoal no trimestre. Com a saída de 483 empregados e uma redução de R$ 25 milhões em remunerações, já são 1.200 colaboradores que deixaram a empresa desde janeiro de 2018.
O processo para unitização das ações da Copel começou essa semana. Segundo Slaviero, os benefícios da ação estão sendo reunidos para que após essa etapa, seja convocada uma assembleia geral nos próximos 30 a 60 dias. Após esse período deverá realizar um trabalho no mercado para a adesão da proposta.
“Um dos grandes objetivos de uma unit é aumentar a liquidez do papel, deixá-lo mais acessível. É um grande legado que vamos deixar, vai trazer benefícios para a companhia e para os acionistas”, salientou Moura.
Copel Telecom
O valor mínimo para a negociação da subsidiária que será vendida já foi definido e aprovado pela administração, mas ainda não foi divulgado. O processo ainda deve receber comentários do Tribunal de contas do Estado e da audiência pública. “Poderão vir sugestões que melhorem o edital”, ponderou o diretor. A expectativa é que o processo seja finalizado até setembro e o leilão seja realizado até o fim do ano.