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Apesar do recuo no lucro no segundo trimestre do ano, a Enel RJ teve motivos para festejar no primeiro semestre do ano, em que registrou lucro de R$ 49,5 milhões e investimentos de R$ 399,3 milhões. A distribuidora conseguiu DEC de 10,95 horas e o FEC em 6,86 vezes e o resultado trouxe reduções de 26,4% e 22,4% respectivamente, sendo os melhores da história. De acordo com o presidente da empresa, Artur Tavares, três fatores foram determinantes para o êxito: os investimentos na modernização e automação da rede; a digitalização dos processos e na excelência operacional e o controle de gestão para entregar um serviço melhor. “No primeiro semestre deste ano, investimos 38% a mais do que no mesmo período de 2019. Esses investimentos são, em grande parte, destinados à modernização da rede de distribuição, com sistemas de automação e digitalização, e a conexão de novos clientes”, explica.

O executivo conta que um dos principais investimentos foi na modernização da Subestação Icaraí, Niterói, que recebeu equipamentos de última geração, garantindo melhoria no fornecimento de 46 mil clientes. A modernização da SE também melhorou o atendimento aos bairros de Icaraí, São Francisco, Vital Brasil, Santa Rosa e Viradouro. Na cidade de Resende, a subestação que atende a cidade teve sua capacidade ampliada para 300 MVA, deixando o sistema mais confiável para cerca de 80 mil clientes. “Os investimentos que realizamos nesta região também trazem impacto positivo para o desenvolvimento da economia do estado, já que Resende abriga um importante polo industrial automotivo, que demanda grande carga de energia”, salienta Tavares.

Houve melhora expressiva de DEC e FEC em todas as regiões da concessão. Magé teve resultado expressivo no acumulado do ano, com uma redução de 50,2% no tempo médio das interrupções de energia e 36,95% na quantidade média de vezes que os clientes ficaram sem energia, em relação ao primeiro semestre de 2019.

Com  o pioneirismo na digitalização do setor, o grupo fez uso desse know how adquirido para implantar o telecontrole. São seis mil equipamentos telecomandados em operação nas redes da Enel RJ, com impactos positivos na qualidade do serviço. As máquinas ajudam a identificar e isolar eventuais falhas na rede de forma mais rápida e sem precisar de deslocamento de equipes. “A instalação deste tipo de tecnologia melhora a confiabilidade do sistema e é o primeiro passo de um processo de digitalização das redes de energia, que trará novas possibilidades de serviços e soluções oferecidos pelas distribuidoras a partir da instalação em larga escala de medidores inteligentes, por exemplo”, diz Tavares.

A continuidade das ações de manutenção preventiva também teve papel importante na obtenção dos resultados. Serviços como poda de árvores grandes; correções de defeitos nas redes para reduzir falhas causadas por vegetação e  clima; inspeções com uso de drones e helicópteros e a lavagem da rede foram algumas das que foram executadas.

O cenário da pandemia trouxe ainda mais desafios para a Enel RJ. Com as pessoas em casa e segmentos com relevância aumentada, os olhares ficam voltados para a qualidade do serviço. “O nosso desafio neste período é o de assegurar que a energia chegue com qualidade às pessoas. Temos atuado com responsabilidade para manter nossa operação 24 horas por dia, ressalta Tavares. A flexibilização do isolamento também vai proporcionar mais manutenções em campo.

A concessionária pretende dar prosseguimento ao Programa de Melhoria da Qualidade de Fornecimento e vai continuar com as ações que estão previstas nele. Para o segundo semestre, está prevista a inauguração da Subestação Maria Paula, em Niterói, a conclusão da nova rede de Ilha Grande, em Angra dos Reis, além de uma nova LT na Região Serrana.