Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A REA Consult, empresa de consultoria e viabilização de projetos de fontes renováveis, iniciou sua investida na China. A companhia tem como meta conectar empresas de energia da América Latina e Europa com investidores daquele país. E parte dessa estratégia está no Brasil, a empresa vê um potencial inicial de viabiliar investimento chinês em pelo menos 1 GW de projetos de geração renovável, volume esse que já está mapeado e que pode ser mais elevado.

De acordo com a CEO da consultoria, Rachel Andalaft, essa incursão deriva de uma necessidade dos investidores chineses em ter mais informações sobre o mercado brasileiro e suas especificidades. Depois das grandes estatais chinesas novos investidores estão olhando para o mercado brasileiro, mas reportaram ter encontrado dificuldades de interlocução entre com os detentores de projetos potencialmente viáveis ao investimento.

“É uma questão de entendimento, o mercado brasileiro é mais voltado para si, então o estrangeiro encontra dificuldade para olhar e criar paralelos para aquilo que ele já conhece em termos de negócios”, apontou ela.

Por esse motivo, a REA identificou uma oportunidade de negócios nessa área e passou a buscar contato com empresários brasileiros com projetos que já estejam desenvolvidos e prontos para iniciar a sua construção. Rachel indicou que as modalidades de projetos de interesse estão mais concentradas nas fontes solar e eólica, mas não descarta ainda as PCHs.

“A REA Consult fará a ponte para que os clientes chineses se conectem ao mercado de energia da América Latina. Há muita oportunidade de projetos com atrativas taxas de retorno para o investimento estrangeiro direto no Brasil”, comentou a executiva.

Além disso, continuou, os projetos podem estar no mercado livre ou no regulado, não há uma restrição. Contudo, é necessário que estejam adequados aos requerimentos que qualquer projeto deve atender para receber recursos de investidores externos. “São novos investidores chineses que focamos com essa iniciativa”, revelou.

Pelo lado chinês, a consultoria terá Jared Chen, chefe da REA Consult por lá. Ele representará a empresa no mercado chinês e atuará como ponto de contato para os clientes chineses. Em seu campo de atuação está o desenvolvimento e construção de projetos eólicos, solares, biomassa e hidrelétricas para empresas chinesas e multinacionais estrangeiras.