A primeira estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico para a carga em setembro é de queda de 1,6% quando comparado ao mesmo período de 2019. De acordo com dados apresentados no Programa Mensal de Operação, a previsão decorre de uma expectativa de queda na demanda nos submercados Sudeste/Centro Oeste, de 2,8% e de 1,2% no Nordeste. No Sul e no Norte são esperados crescimentos de 0,6% e de 1,6%, respectivamente. Se a previsão se confirmar, a carga no SIN deverá ficar em 65.726 MW médios.
Em termos de vazões, o ONS projeta que em setembro nenhuma região deverá alcançar a média de longo termo. No Sul é que se estima ficar mais próximo da curva histórica com 89% da MLT. No SE/CO a energia natural afluente é estimada em 78%, no Norte em 76% e no NE em 66% ao final de setembro.
O deplecionamento segue em todo o país na comparação com os dados desta sexta-feira. A projeção é de que o nível de armazenamento em 30 de setembro fique em 37,8% no SE/CO, em 59,3% no Sul, 61,5% no NE e de 51,9% no Norte.
Para a semana operativa que começa neste sábado 29 de agosto, o ONS aponta que o custo marginal de operação continua descolado. Está na média de R$ 63,45 no SE/CO, Sul e Norte, resultado da carga pesada a R$ 64,79/MWh, R$ 64,31/MWh na média e a leve a R$ 62,17/MWh. No NE está na média de R$ 52,07/MWh, sendo a carga pesada em R$ 54,17/MWh, a média em R$ 52,75/MWh e a leve em R$ 50,37/MWh.
A previsão de despacho térmico é de 4.304 MW médios, sendo que por ordem de mérito não há geração. Apenas 3.961 MW médios por inflexibilidade e outros 343 MW médios por restrição elétrica.