O foco da EDP no mercado solar vai ficar nas soluções para os  grandes clientes, o chamado Business to Business. Em teleconferência com analista de mercado nesta segunda-feira, 31 de agosto, o CEO da empresa, Miguel Setas, chamou a atenção para os níveis de insolação do país, bem acima dos europeus o que dá um grande potencial para o mercado. “O B2B é um mercado prioritário, neste momento o foco é servir clientes de grande dimensão e para os quais estamos fazendo projetos de instalação de usinas  solares de utility scales“, explica. A empresa tem a subsidiária EDP Smart, que atua na área de soluções solares.

Esse tipo de usinas que o executivo da EDP se referiu são aquelas que não têm grande capacidade e estão entre 1 MW e 20 MW e são importantes para os grandes clientes, com shoppings, indústrias , destinados para a autoprodução. Apesar do primeiro olhar para os clientes maiores, os consumidores menores, no Business to Consumer, também estão no radar da empresa de origem portuguesa.

Setas também descartou que a empresa possa fazer algum tipo de investimento em gás embalada na nova lei do setor, que está em vias de ser votada o parlamento brasileiro. De acordo com ele, no passado, a EDP já pensou em ter projetos dessa fonte, mas ela decidiu apostar nas fontes renováveis, com compromisso na descarbonização. “Geração de energia a gás não é uma prioridade não está nos nossos planos”, salienta.