Nos sete primeiros meses desse ano, a Cemig contabilizou mais de 2 mil ocorrências envolvendo colisões de veículos em postes, prejudicando o fornecimento de energia elétrica para cerca de 700 mil clientes, informa a companhia. Somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte foram 358 acidentes, que interromperam o serviço para cerca de 150 mil unidades consumidoras.

Quando um poste é danificado, a equipe de emergência da distribuidora é deslocada para avaliar a situação e definir as ações que deverão ser realizadas.

“Geralmente os serviços são complexos e demandam tempo e diversas equipes, pois envolvem o isolamento da área afetada, a retirada do veículo e a troca ou reconstrução do poste quebrado e da rede, o que traz transtornos ao trânsito e à população”, explica o gerente da Cemig, João José Magalhães Soares.

Ele ressalta também que quando ocorre esse tipo de acidente é importante que as pessoas fiquem dentro do veículo, para que não haja risco de eletrocussão com fios da rede de distribuição caídos ao solo, a não ser que a situação envolve risco de incêndio, tentando evitar ao máximo contato com o solo próximo ao veículo.

Paliativo – Em diversas ocorrências, a companhia informou que usa um paliativo técnico, apoiando o poste derrubado temporariamente com uma peça madeira para deixar a estrutura com resistência semelhante ao estado original, sendo feita geralmente por ser inviável a troca do material naquele momento, devido às condições do local da colisão, maior tempo para a substituição definitiva e necessidade de liberação da via pelas autoridades de trânsito.

Outra informação pertinente é que o motorista causador do acidente tem prazo de até 60 dias para ressarcir os danos causados à rede da concessionária. Somente a estrutura do poste custa, em média, R$ 4 mil reais, valor que pode subir para até R$ 10 mil em caso de danos a equipamentos, como transformadores e religadores.