A demanda por energia no país aparentemente entrou em uma curva ascendente. A projeção do Operador Nacional do Sistema Elétrico para setembro é de expansão de 2,1% quando comparado ao mesmo período de 2019. A informação veio na revisão semanal do PMO para o mês. Apenas no Nordeste é esperada retração, de 0,5%. Nas demais regiões a expectativa é de aumento, sendo 1,3% no Sudeste/Centro-Oeste, de 5,8% no Sul e de 5,4% no Norte. Na semana passada, o índice de elevação era estimado em 0,5% no SIN.
Em termos de vazões houve manutenção ante a projeção de sete dias atrás apenas no NE, em 68% da média histórica. Para o SE/CO a energia natural afluente prevista recuou para 72% da média de longo termo. No Sul são esperados 59% e no Norte 71% da MLT.
A previsão de fechamento do mês em termos de armazenamento esperado nos reservatórios estão em 35% no SE/CO, 46,7% no Sul, 63,4% no NE e de 52% no Norte.
Consequentemente, o custo marginal de operação médio voltou a aumentar em todo o país. Contudo segue descolado no NE, como ocorre nas últimas semanas. O valor está em R$ 83,66/MWh no SE/CO, Sul e Norte, reflexo da carga pesada a R$ 85,64/MWh, a média a R$ 84,08/MWh e a leve a R$ 82,23/MWh. No NE está na média de R$ 61,54/MWh, sendo a pesada a R$ 64,06/MWh, a média a R$ 62,38/MWh e a leve a R$ 82,23/MWh.
A estimativa de despacho térmico é de 5.199 MW médios, a maior parte por inflexibilidade com 3.961 MW médios, 660 MW médios por ordem de mérito e ainda 337 MW médios por restrição elétrica.
Na semana ocorreu chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai. Nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN, apontou o ONS, manteve-se a ausência de precipitação. Já para esta semana operativa que começa no sábado, 12 de setembro, será mantida a condição de precipitação nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai.