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Completando uma década de atuação, a Capitale Energia vê a comercialização de energia ganhando cada vez importância nos últimos anos, tendo as suas vantagens reconhecidas e agregando valor ao mercado. De acordo com o sócio fundador da empresa, Daniel Rossi, a empresa veio se preparando para esse momento de alta, investindo em áreas como governança, controle, processos e capital humano. “Estamos bem preparados para poder surfar esse crescimento potencial que vai existir no mercado livre de energia elétrica” explica.

Rossi conta que a abertura do mercado está no radar da comercializadora. Dentro da sua área de novos negócios e estratégia, estudos e investimentos vêm sendo feitos nessa direção de modo que ela também tenha a sua plataforma de venda de energia que sirva como facilitadora de acesso ao ACL. Historicamente, a empresa sempre destina recursos para a inovação. Para ele, que fundou a Capítale com o sócio Rafael Mathias,  a abertura do mercado vai trazer para o consumidor, além dos benefícios econômicos, novos serviços, uma melhor gestão energética e o acesso a tecnologia moderna. “É com essa tese que a gente mira o nosso crescimento”, revela.

Tendo a Zeg sob o guarda-chuva da Capitale, a plataforma de soluções energéticas renováveis lançada em 2018 deverá ser o vetor dos novos produtos lançados com foco na responsabilidade ambiental. Porém, o executivo promete que outras novidades podem vir para os dez anos da comercializadora, já que a busca por inovação é uma constante. “Nos próximos meses, alguma grande ideia que está sendo estudada pode se tornar apta e podemos lançar no mercado. Temos vocação para liderar a inovação dentro do setor e a gente tem feito isso ao longo dos anos”, avisa.

O olhar sobre o material humano também mudou em dez anos. Nos primeiros cinco anos da comercializadora, Rossi lembra que ele era visto como essencial. Hoje a percepção e a crença da Capitale é que ele é o diferencial, o que motiva os investimentos para ter a melhor equipe. A estrutura de processos e governança dentro das companhias também será fundamental, o que vem levando a comercializadora buscar apresentar mais solidez.

Rossi é mais um que confirma que o interesse dos consumidores livres em energia renovável vem crescendo a cada dia. Segundo ele, esse movimento é um caminho sem volta e grande parte dos consumidores fazem movimentos nesse sentido, seja na compra de redução de emissões, de I-RECs ou mesmo na adoção de uma carteira só de energia limpa. “A energia renovável tem cada vez mais atraído interesse dos grandes consumidores e a gente tem aumentado a participação dessas fontes no nosso portfólio energético para poder oferecer esse benefício aos nossos clientes”, revela.

Os problemas que assolaram o mercado livre no início de 2019 foram fundamentais para dar mais amadurecimento para o segmento. Para Rossi, a importância da tomada de risco foi destacada, definindo os problemas ocorridos como falhas nessa seara. “Investir em métricas de controle é tão relevante quanto fazer uma transação de compra ou venda, o mercado tem procurado aperfeiçoar esse caminho”, salienta.

O sócio da Capitale vê nos próximos três anos um movimento das grandes comercializadoras em busca de mais transparência. Para ele, não haverá sentido em esconder a gestão dos portfólios. Rossi também prevê um agente que vai medir o risco das comercializadoras e atribuir algum tipo de nota, como é o Índice de Basiléia para os bancos e os ratings para o mercado de capitais. “O consumidor tem o direito de saber se a comercializadora tem um controle adequado de risco para que ele possa  escolher de forma clara de quem ele está comprando energia”, frisa.