fechados por mês
eventos do CanalEnergia
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Com atuação global consolidada, a fornecedora de inversores para usinas solares Enertronica Santerno também quer o mercado brasileiro e o da América Latina. De acordo com o Head de Vendas Fotovoltaicas da empresa, Pietro Gintoli, o país teve um salto no seu mercado solar, o que motiva o olhar diferenciado para a região. “Pensamos que o mercado brasileiro é estratégico. Estamos atentos que temos que ter uma presença forte na América Latina e no Brasil em particular”, afirma. Por aqui, embora considere difícil fazer uma previsão, a empresa italiana pensa em chegar nos próximos três anos a ter até 1 GW instalados, pelo potencial do mercado.
A empresa, que já atuava no Brasil há 20 anos com equipamentos para a área de automação industrial, forneceu inversores para 475 MW da primeira fase do complexo solar de São Gonçalo, no Piauí. O empreendimento é de propriedade da Enel Green Power, uma das principais investidoras do setor. O contrato é um dos maiores do país. Segundo o executivo da Santerno, a EGP é uma parceira global histórica, o que propiciou a sua chegada no mercado brasileiro. Gintoli quer que os inversores da Santerno cheguem a outros players e já tem conversas para isso, embora não adiante os nomes. “Nossa estratégia é aumentar rede de parceiros no Brasil”, avisa.
Inversores da Enertronica Santerno: italiana quer Brasil e AL
Gintoli conta que o impacto da pandemia na empresa não foi diferente que nas demais, trazendo atrasos e redefinições em planejamentos. Porém, ele salienta que não houve cancelamento de contratos, o que se mostra animador perante um cenário desenhado de incertezas para vários setores da economia. “A crise é complexa, mas estamos otimistas com o futuro”, comenta.
O diferencial dos equipamentos da Santerno estaria no seu grau de eficiência, na sua capacidade de customização perante o cliente, na alta disponibilidade e na redução de custos. A empresa também tem a ambição de em 2021 participar do mercado global de equipamentos para Geração Distribuída, inclusive no Brasil. Ele admite que o pós-covid pode ser um cenário de oportunidades para fontes como a solar fotovoltaica, já que os projetos não estão sendo cancelados e cada vez mais investimentos em renováveis estão sendo realizados. Iniciativas de governos em prol das renováveis e da economia também podem ser aliadas na retomada. “O pós-Covid vai trazer oportunidades para os players”, avalia.
Na América Latina, onde a empresa já instalou 1,3 GW- incluindo São Gonçalo – quem aparece fazendo companhia ao Brasil como mercado promissor é o Chile. O país vizinho também tem um escritório da Santerno e vem nos últimos anos avançando na temática das renováveis. Quem também deve despontar como novo mercado fotovoltaico na opinião de Gintoli é a Colômbia.