O país acumula uma expansão de 3.389,07 MW em potência instalada em 2020. De acordo com dados apresentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica até metade de setembro foram incorporadas ao setor elétrico nacional 99 usinas. O maior volume foi verificado no mês de março com 1,6 GW em capacidade e fevereiro teve o maior número de usinas, com 30 centrais.
Desde abril, com o início das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19, foram 59 usinas que somavam 1,3 GW. Em setembro está o segundo menor volume autorizado com 103,14 MW, ficando atrás apenas de janeiro que registra 6 usinas e 42,52 MW de capacidade.
Por fonte, a que mais contribuiu para o aumento da potência instalada no Brasil foi a térmica com 49 usinas e 1,9 GW instalados. Em segundo vem a eólica com 25 parques e 763,47 MW adicionados, depois vem a solar fotovoltaica com 14 usinas e 532,41 MW, 10 PCHs com 104,36 MW e uma CGH de 1 MW.
Para este ano ainda são esperados outros 1,4 GW em novas usinas. Se confirmada essa expectativa o ano terminará com 4.752 MW de nova capacidade, o menor volume em novas usinas desde 2012 quando a Aneel reportou a entrada de 3.982 MW. No histórico desde 1997, este seria o 10. maior volume acrescido em 12 meses no Brasil.
De acordo com a agência reguladora há pouco mais de 34 GW de usinas novas a entrarem em operação no país ao longo dos próximos anos. Os maiores volumes são esperados para 2022 com 12,4 GW e em 2021 com 7,5 GW. Por fonte, a solar está na liderança com 12,8 GW e seguida da eólica com 10,2 GW. A hídrica que sempre foi o carro-chefe no país apresenta 2,2 GW, ficando atrás da fonte a combustíveis fósseis com 5,2 GW e empata com a biomassa. A nuclear está com 1,3 GW da UTE de Angra 3.