Dez associações se uniram para fomentar a recuperação energética de resíduos no Brasil. O lançamento da Coalização Valorização Energética de Resíduos está marcado para 29 de setembro, às 17h, e será transmitido pelo canal do Youtube da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren).
Segundo a Abren, a Coalização visa promover ações para o desenvolvimento da valorização energética de resíduos sólidos no Brasil, com promover eventos e buscar soluções legais e regulatórias para o desenvolvimento de uma indústria sustentável e integrada.
O evento será conduzido pelo Anfitrião Antonio Bolognesi, vice-presidente da Abren, contará com uma palestra magna do presidente executivo da Abren, Yuri Schmitke, e com o pronunciamento dos deputados federais Arnaldo Jardim, Geninho Zuliani e Lafayete Andrada, assim como dos secretários Hélvio Neves Guerra (MME) e Pedro Maranhão (MDR).
Também participarão do evento os presidentes que representam as entidades signatárias do Manifesto: José Velloso (Abimaq), Mario Menel (Abren), Estela Testa (SINDESAM), Newton Duarte (Cogen), Afonso Mamede (Sobratema), Carlos Evangelista (ABGD), Charles Tang (ABERS), Gabriel Aidar Abouchar (ABEMI) e Klaus Curt Müller (ANIP).
Recuperação Energética
Vários países do mundo, através de diferentes tecnologias disponíveis de tratamento de resíduos sólidos urbanos, comerciais, industriais, agricultura, pecuária, hospitalares, estações de tratamento de esgoto, papel e celulose, geram energia limpa e renovável, sendo foco da Coalizão incentivar estas atividades a fim de fomentar investimentos e proteger o meio ambiente, com significativa redução das emissões de gases de efeito estufa e evitar a contaminação dos lençóis freáticos, buscando assim a adoção dos princípios da sustentabilidade social, ambiental e econômica.
Todos os setores da valorização energética de resíduos podem demandar investimentos na ordem de R$ 145 bilhões para o país, cabendo à Coalizão somar esforços para criar um ambiente de negócios favoráveis, mediante a formulação de políticas públicas em todas as esferas. Tais investimentos tem como objetivo também mitigar os danos à saúde pública, pois o Brasil gasta 2,7 bilhões por ano no tratamento de saúde de pessoas que tiveram contato inadequado com o lixo urbano.
A matéria foi editada nessa sexta-feira, às 9:15 horas, desvinculando Mario Menel do Fase e o vinculando à Abren, Associação da qual ele é presidente do conselho.