A potência instalada no país aumentou 3.696 MW em 2020 até meados de outubro. Segundo dados atualizados nesta sexta-feira, 16, pela Agência Nacional de Energia Elétrica, no mês foram acrescidos 234,63 MW divididos em 11 usinas. No consolidado de setembro foram 160,14 MW em nove empreendimentos.
Em outubro, a fonte que mais contribuiu foi a eólica com três parques e 101,43 MW.A segunda foi a solar fotovoltaica com 2 usinas e 95,68 MW. No acumulado do ano a fonte térmica contabiliza o maior volume com pouco mais de 2 GW em potência instalada, a maior parte por conta da liberação da UTE Porto do Sergipe (SE, 1.543 MW) que entrou em operação em março.
A fonte eólica é a segunda que mais avançou em 2020 com 914 MW divididos em 29 parques. A solar fotovoltaica vem em seguida com 628 MW em 16 empreendimentos. A fonte hídrica é representada apenas pelas PCHs com 140,16 MW e uma CGH de 1 MW. Não houve a liberação de UHEs ainda este ano.
Com esse resultado, a agência reguladora informa que há ainda 1.066 MW a serem autorizados no último trimestre de 2020, o que levaria o ano a ter 4,7 GW em novas usinas adicionadas. Este seria o menor volume anual desde 2012 quando foram acrescidos quase 4 GW em novas usinas no país. Com o resultado até o momento de 2020 foram 110,3 GW em potência instalada no país considerando a série histórica da Aneel, iniciada com os dados de 1997.
Até o momento há 30,2 GW com previsão de entrada em operação nos próximos anos. Em 2021 a previsão é de um acréscimo de 6,7 GW, dispara a quase 13 GW em 2022, volta para a casa de 6 GW um ano depois e então os volumes recuam significativamente, para 2,5 GW e 1,7 GW nos dois anos seguintes. Para 2026 e 2028 há volumes abaixo de 200 MW. E ainda 3,3 GW sem previsão, sendo que a usina de Angra 3 (RJ, 1.350 MW) está nesse grupo.