Nota da Redação: Matéria atualizada às 17:40 do dia 16 de outubro de 2020, pois após a publicação, o ONS atualizou os valores de previsão de carga, corrigindo os dados apresentados na parte da manhã. Veja a matéria abaixo com os dados corretos
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A expectativa de consumo de energia para outubro desacelerou quando comparado à previsão da semana anterior. A nova expectativa para o fechamento do mês é de um crescimento de 4,7% ante os 6,3% de crescimento estimados ante outubro de 2019. Segundo o informativo do Programa Mensal de Operação em sua terceira revisão semanal, as regiões Sul e Norte estão com os maiores índices com alta de 5,8%. No maior submercado do país, o Sudeste/Centro-Oeste, é esperado aumento de 4,4% e no Nordeste 4,1%.
O custo marginal de operação médio continua em alta e continua com o NE descolado dos demais submercados. Nos três onde está equalizado, o valor médio é de R$ 318,74/MWh, sendo a carga pesada e média em R$ 327,19/MWh e a leve em R$ 309,45/MWh. No NE, o valor médio é de R$ 216,12/MWh, com a carga pesada em R$ 223,72/MWh, média em R$ 219,88/MWh e a leve em 209,58/MWh.
Já a previsão de vazões previstas para o mês mal passam de metade da média histórica. A expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é de que no Norte a energia natural afluente atinja 56% da MLT, depois vem o SE/CO com 52%, no NE com 44% e no Sul são esperados apenas 25% da MLT.
Com isso, a expectativa de armazenamento nos reservatórios no Sul é o menor do país ao final deste período com 19,8%. No SE/CO é estimado um volume de 23,2%, no Norte é de 32,5% e no NE o mais elevado, com 52,4% da capacidade.
A projeção de despacho térmico no SIN para a semana operativa que se inicia neste sábado 17 de outubro é de 10.952 MW médios. A maior parte ainda é por inflexibilidade apesar do aumento do CMO. Está em 6.342 MW médios, por ordem de mérito é previsto 4.423 MW médios e mais 187 MW médios por restrição elétrica.