A EDP São Paulo foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica a aplicar aumento tarifário médio de 4,82% a partir de 23 de outubro. O reajuste anual da distribuidora terá efeito médio de 6,52% para os consumidores atendidos em alta tensão e de 3,92% para os de baixa tensão.

Os índices refletem o uso de recursos do empréstimo da Conta Covid, que reduziu o impacto tarifário em 8,50%. De acordo com a Aneel, sem o amortecimento da conta a tarifa poderia aumentar em média 13,32%.

O efeito da variação cambial sobre a energia de Itaipu e o crescimento dos custos de transmissão influenciaram o resultado do processo tarifário da concessionaria. O custo de compra de energia ficou em 4,93% e a transmissão em 3,49%. Os encargos também tiveram participação relevante, com 3,48%, e o custo de distribuição ficou em 4,24%. Foram retirados ainda 2,66% em financeiros para os próximos 12 meses e 8,65% que estão na tarifa atual.

A EDP SP atende cerca de 1,97 milhão de unidades consumidoras em 28 municípios do interior de São Paulo, com faturamento anual da ordem de R$ 4,2 bilhões.