O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou cerca de R$ 1,1 bilhão para financiar dois grandes projetos solares, sendo um no município de Oliveira de Brejinhos (BA) e outro em Araxá (MG), anunciou a instituição financeira em nota à imprensa nesta sexta-feira, 23 de outubro. Os empreendimentos deverão gerar 3.400 empregos.

Do total liberado, R$ 910 milhões são destinados a construção de 415 MW de potência instalada. O complexo Sol do Serão é composto por oito usinas fotovoltaicas. O projeto será implantado em Oliveira de Brejinhos/BA e deverá gerar mais de dois mil empregos diretos e indiretos durante a sua construção. O Complexo Fotovoltaico Sol do Sertão é um investimento da Essentia Energia, empresa fundada pela Pátria Investimentos, e deverá entrar em operação comercial plena no segundo semestre de 2021.

O banco também liberou R$ 194 milhões às usinas Araxá 1 e 2, que juntas somam 90 MW de potencia instalada. Durante a sua implantação, as obras deverão gerar cerca de 1.300 empregos diretos e indiretos. A conclusão das usinas está prevista para o final de 2021. O projeto é uma decisão de investimento da Powertis, empresa de origem espanhola pertencente ao mesmo grupo econômico da fabricante de trackers Soltec Brasil Indústria Comércio e Serviços de Energia Renováveis.

Segundo BNDES, todos os investimentos estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. O plano também busca manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional. O esforço do Banco também vai ao encontro do Plano Nacional de Energia 2030, do Governo Federal, com estratégias para expansão de energia econômica e sustentável pelos próximos dez anos.

“O apoio do BNDES aos dois projetos é demonstração do compromisso do Banco com a expansão da matriz elétrica a partir das energias renováveis com o impulsionamento do mercado livre de energia”, explicou a superintendente da Área de Energia do BNDES, Carla Primavera.