A EDP Brasil registrou um lucro líquido de R$ 299,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, esse resultado representa uma queda de 15,3% ante o mesmo período do ano passado. No acumulado de nove meses os ganhos da companhia estão em R$ 808 milhões, redução de 3,6%.
O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 699,4 milhões, queda de 10,2%. No ano o indicador está 2,7% menor, com pouco menos de R$ 2 bilhões. Já o ebitda ajustado está no sentido contrário, com aumentos de 19,4% na base trimestral e de 3,7% nos nove meses de 2020 quando comparados a 2019.
De julho a setembro a receita líquida consolidada somou R$ 3 bilhões, queda de 12,5% ante mesmo período de 2019. Quase dois terços ou R$ 1,9 bilhão na atividade de distribuição. O resultado líquido por segmento de atuação obteve lucro de R$ 176 milhões em suas distribuidoras, em geração hídrica somou R$ 35 milhões, em geração térmica ficou em R$ 53,4 milhões, transmissão com R$ 56,5 milhões e comercialização de energia com R$ 15,8 milhões.
Nos nove meses encerrados em setembro a receita líquida somou R$ 8,9 bilhões, variação de 0,6%. O resultado acumulado por segmento de atuação aponta lucro de R$ 378 milhões em distribuição, R$ 133,7 milhões em geração hídrica, R$ 195 milhões em geração térmica, R$ 160,3 milhões em transmissão e R$ 21,5 milhões em comercialização.
Os investimentos da companhia no trimestre somaram R$ 477,5 milhões, redução de 15,1% e no ano está em R$ 1,2 bilhão, 22,8% a menos quando comparado ao mesmo período de 2019. A dívida bruta é de R$ 9,1 bilhões e a dívida líquida da EDP fechou o trimestre em R$ 5,8 bilhões, nível 4,4% mais elevado.
A relação Dívida Líquida/EBITDA dos ativos consolidados foi de 2 vezes e de 2,3 vezes considerando a participação em Jari, Cachoeira Caldeirão e São Manoel. Excluindo os efeitos não caixa dos últimos 12 meses, a alavancagem ajustada seria de 2,5 vezes.