Com atuação pautada na sustentabilidade e nas melhores práticas em energia renovável, a Vivo inaugurou em outubro, em São Pedro da Aldeia (RJ), sua primeira usina de geração distribuída de energia com fonte de biogás. Construída em parceria com o Grupo Gera Energia, a usina está instalada em uma área de 300 metros quadrados, junto ao aterro de Dois Arcos. Irá produzir mais de 11 mil MWh/ano e atender cerca de 320 unidades consumidoras da Vivo que estão localizadas na área de concessão da Enel RJ. A usina de São Pedro da Aldeia é também a primeira em geração distribuída da Vivo a entrar em operação no estado do Rio de Janeiro, que deve receber outras cinco usinas no modelo de GD, sendo quatro de fonte solar, nos municípios de Quissanã e Seropédica. A quinta usina será de fonte hídrica e será instalada em Miguel Pereira.

A nova estrutura integra o projeto de geração distribuída da Vivo, anunciado em julho deste ano, que prevê a expansão do modelo com fontes renováveis de origem solar (61%), hídrica (30%) e de biogás (9%) para todo o Brasil. A iniciativa prevê a instalação de mais de 70 usinas em todas as regiões do País, operando em 23 estados, além do Distrito Federal. Deste total, 14 já estão em funcionamento e o restante deve estar operacional até meados de 2021. No caso da geração de energia do biogás, ocorre a conversão da energia química do gás em energia mecânica por meio de um processo controlado de combustão. Essa energia mecânica ativa um gerador que produz energia elétrica, que é injetada na rede da concessionária local, neste caso, a Enel Rio.

O projeto da Vivo, como um todo, responde por mais de 80% do seu consumo em baixa tensão, atendendo mais de 28 mil unidades da empresa. Além de contribuir com o meio ambiente por ser renovável e de baixo impacto, a medida deve gerar uma economia anual importante nos gastos com energia. De acordo com Caio Guimarães,  diretor de Patrimônio da Vivo, ao diversificar a matriz energética, se promove a inovação capaz de agregar valores socioambientais, econômicos, além de mitigar riscos climáticos. Segundo ele, a obtenção de energia por meio da geração distribuída, em pequenas usinas, próximas aos pontos consumidores, contribui ainda para minimizar as perdas no sistema de distribuição, além de reduzir as emissões de CO2 e evitar impactos de grandes empreendimentos no meio ambiente e comunidade.

Os investimentos no modelo GD são realizados pelas empresas contratadas, com a contrapartida de uma parceria de longo prazo com a Vivo, de até 20 anos. Com todas as usinas operando, a Vivo produzirá cerca de 670 mil MWh/ano de energia, o suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade de até 300 mil habitantes. Além da usina de biogás, no Rio de Janeiro, há usinas em operação pela Vivo em Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e São Paulo. A primeira usina de fonte solar foi inaugurada em junho deste ano, em Campinas, instalada em uma área de 80 mil m². Construída em parceria com a TMW Energy, a usina tem capacidade de 4,77 MW e está instalada na área de concessão da CPFL Paulista.

No Mato Grosso, a usina em parceria com a empresa Centrais Elétricas Salto dos Dardanelos iniciou sua operação em março deste ano, com capacidade de 3,5 MW, produzida a partir de fonte hídrica. Também estão operacionais usinas em Goiás – uma em Rio Verde, de fonte hídrica, e outra em Bela Vista de Goiás, de fonte solar. Juntas, as usinas implantadas com a Athon Energia irão produzir cerca de 21.200 MWh/ano e abastecer mais de 700 unidades consumidoras da empresa, como lojas, torres, antenas, equipamentos de telecomunicações e escritórios na área de concessão da Enel GO.

O modelo de geração distribuída da Vivo teve início em 2018 no estado de Minas Gerais, área de concessão da Cemig com o abastecimento das mais de 3 mil estações rádio base da empresa. O projeto, em parceria com a Hy Brazil, contempla um conjunto de usinas de fonte hídrica com capacidade de 22,4 MW. Nesta segunda fase, o modelo está sendo expandido oficialmente para todo o País.  A Vivo é a primeira empresa do setor no Brasil neutra em carbono e mantém um consumo de energia 100% renovável desde 2018, iniciativa que possibilitou à empresa reduzir em 50% suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 2019.

Os objetivos da Vivo no campo energético contemplam também metas para aumento da eficiência e redução no consumo, que possibilitaram à empresa uma economia de cerca de 7% no uso de energia em 2019. Entre as medidas está o investimento na modernização da rede, com a implantação de tecnologia avançada, desligue de equipamentos obsoletos e substituição de equipamentos por ativos mais modernos, com maior capacidade de informação e igual ou menor consumo. No último ano, as inciativas da Vivo no campo da eficiência energética compensaram 120 GWh – energia suficiente para abastecer mais de 57 mil residências populares.