A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação de novembro apresentou uma elevação mais expressiva no custo marginal de operação. Em quase todo o país o valor ficou na média em R$ 630,47/MWh e apenas no Nordeste continua descolado em um nível bem mais baixo, de R$ 197,08/MWh.
Em todos os patamares semanais de carga os valores, nos três submercados em que o valor está equacionado, ultrapassam R$ 600/MWh. Sendo R$ 643,37/MWh na carga pesada, R$ 639,90 na média e R$ 618,88 na leve. No NE está em R$ 223,72, R$ 190,10 e R$ 188,01/MWh, respectivamente.
A previsão de carga para o mês foi atualizada e recuou, mas ainda é previsto um crescimento quando comparado ao mesmo período do ano passado. A estimativa é de que fique 1% mais elevada, resultado de um crescimento mais expressivo, de 6,5% no Norte e mais moderado nas demais regiões, sendo 0,4% no Sudeste/Centro Oeste, 0,6% no Sul e de 0,9% no NE.
Em termos de vazões há dois cenários distintos. Os dois maiores submercados estão com previsões de energia natural afluente mais baixas. No SE/CO é de 56% da média de longo termo e no Sul continua o pior indicador com 22% da média. No NE está o mais elevado do mês com 90% da média e no Norte são esperados 89% da MLT.
Em relação ao nível de armazenamento para o final do mês as previsões estão mais pessimistas ante a semana passada. No SE/CO é esperado fechar o mês em 18,6%. Já no Sul, como consequência é previsto que os reservatórios fiquem em 11,8%. No Norte o deplecionamento fica menor, a previsão é de encerrar novembro com 26,3% e no NE continua o mais elevado com 49,5% da capacidade total.
A previsão de geração térmica avançou e agora é estimada em 13.177 MW médios. Agora a maior parcela dentro da ordem de mérito com 6.966 MW médios, há 6.024 MW médios por inflexibilidade e outros 187 MW médios por restrição elétrica.