A Copel chega ao fim do terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 680,4 milhões, aumento de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando chegou a R$ 613,5 milhões. A companhia apresentou seus resultados financeiros na noite da última quinta-feira, 12 de novembro, destacando EBITDA ajustado de R$ 1,2 bilhão, alta de 28,3% na comparação anual, além de uma geração de caixa operacional de R$ 1,5 bilhão, 60% a mais do que em 2019.

A receita operacional líquida ficou em R$ 4,3 bilhões, 3,6% superior aos R$ 4,179 bilhões registrados no ano anterior, influenciado pelo maior volume de energia comercializada no mercado livre. Já o total de energia vendida em todos ambientes atingiu 13.914 GWh, acréscimo de 8,7% ante o ano anterior.

A subsidiária de distribuição registrou EBITDA de R$ 336,7 milhões, incremento de 1,7% frente aos R$ 331,1 milhões verificados em 2019, resultado principalmente atribuído ao aumento de 1,6% da receita com fornecimento de energia, puxado pelo crescimento de 5,7% do segmento residencial, apesar da queda consolidada de 4,8% no mercado cativo.

Aprovação do Modelo para Programa UNITs  A companhia também informou que seu Conselho de Administração aprovou o modelo de programa de certificado de depósito de ações (UNITs), estruturado com base no assessoramento de especialistas independentes coordenados pelo Banco Bradesco, e que será composto por cinco ações de emissão, sendo uma ordinária e quatro ações preferenciais classe “B”, com a permissão exclusiva de conversão, contando que as preferenciais não excedam o limite legal de 2/3 do total de ações emitidas pela empresa.

Outra premissa é a realização de desdobramento das ações logo após a conversão e imediatamente antes da emissão dos UNITs, em proporção a ser definida pela companhia, visando maximizar a liquidez dos seus respectivos valores mobiliários. O modelo também considera a melhoria de governança corporativa por meio da migração do Nível 1 para o Nível 2 da B3.