A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação para novembro apresentou a expectativa de crescimento da carga no SIN em 1%. Segundo dados do ONS, a expectativa é de crescimento de 0,8% no Sudeste/Centro-Oeste, de 1,6% no Sul e de 3,6% no Norte. No Nordeste está a única projeção de queda, de 0,2% quando comparado ao mesmo mês do ano passado.
Já a energia natural afluente não mudou significativamente ante a previsão de sete dias atrás. Para o maior submercado, o SE/CO é esperado um nível de vazões de 58% da média de longo termo. No Sul houve o maior incremento com 10 pontos porcentuais a mais, passando a 35% da MLT. Tanto no NE quanto no Norte houve recuo nas previsões, a estimativa atual é de 79% e de 75%, respectivamente.
O nível esperado para o final deste mês para os reservatórios é de 18,2% no SE/CO, 13,6% no Sul, 25,2% no Norte e de 49,4% no Nordeste.
Com esses dados o custo marginal de operação recuou ante a semana passada. A divisão dos últimos meses continua a mesma, o NE está descolado do restante do país com a média de R$ 244,33 sendo a carga pesada em R$ 255,35, a média de R$ 248,11 e a leve de R$ 236,83/MWh. No restante a média é de R$ 475,62, sendo a pesada em R$ 485,43, a média de R$ 479,96 e a leve de R$ 468,41/MWh.
A previsão de despacho térmico é de 11.522 MW médios, sendo a maior parte por ordem de mérito, com 6.256 MW médios, 5.076 MW médios por inflexibilidade e outros 190 MW médios por restrição elétrica.
Na semana operativa que se encerra nesta sexta-feira, 13 de novembro, foi registrada a ocorrência de chuva fraca nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, Tietê, Grande, Paranaíba e no alto São Francisco e em pontos isolados do Tocantins. Para a próxima é esperada chuva nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, Tietê, Grande, Paranaíba, Tocantins e no São Francisco.